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domingo, 25 de outubro de 2015
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
PAZ...
"Tudo o que é bom e justo emana
de um único Deus, que hoje pode ter muitos nomes e cultos. Mas, seus princípios
foram antes cultuados por um único povo; primordial e resistente, criado à sua
imagem e semelhança.
São esses factos que nos fazem ter tanta dificuldade em entender a intolerância, o preconceito e a violência praticados em nome de Deus (?), contra os religiosos do Candomblé e da Umbanda ou de qualquer outra Religião. A religiosidade Africana é a prática de uma doutrina baseada em valores de Paz, Justiça, Amor Fraterno e Sacralização da Vida".
São esses factos que nos fazem ter tanta dificuldade em entender a intolerância, o preconceito e a violência praticados em nome de Deus (?), contra os religiosos do Candomblé e da Umbanda ou de qualquer outra Religião. A religiosidade Africana é a prática de uma doutrina baseada em valores de Paz, Justiça, Amor Fraterno e Sacralização da Vida".
Babalawo Ivanir dos Santos
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
QUANDO UM TERREIRO DE UMBANDA ACABA...
QUANDO UM TERREIRO DE UMBANDA ACABA?
Um terreiro de Umbanda acaba quando a
vaidade é maior que a Caridade;
Um terreiro de Umbanda acaba quando a fofoca e a intriga são maiores que o estudo e a Disciplina;
Um terreiro de Umbanda acaba quando a maledicência fala mais alto que a Beneficência;
Um terreiro de Umbanda acaba quando a atração sexual fala mais alto que a união Fraternal;
Um terreiro de Umbanda acaba quando a higiene física, astral e mental não é rigorosamente Observada;
Um terreiro de Umbanda acaba quando falsos médiuns são admitidos pelo dirigente na corrente apenas com o intuito de aumentar a arrecadação financeira da Casa;
Um terreiro de Umbanda acaba quando as “festas” e “homenagens” são mais importantes e concorridas que as “Giras de Atendimento” e “Reuniões de Estudo”;
Um terreiro de Umbanda acaba quando as “guias” (Colares) são mais importantes que os “Guias” (Mentores);
Um terreiro de Umbanda acaba quando os “Pontos” são cantados sem emoção e quando os “Pontos” são riscados sem Noção;
Um terreiro de Umbanda acaba não porque os Guias se afastam dos médiuns, mas porque os médiuns é que se afastam dos Guias;
Um terreiro de Umbanda acaba quando se cobra o que NÃO DEVE SER COBRADO;
Um terreiro de Umbanda acaba quando NÃO SE COBRA o que deve ser Cobrado;
Um terreiro de Umbanda acaba quando a “mágica” substitui a verdadeira Magia;
Um terreiro de Umbanda acaba quando o “visível” é mais importante que o Invisível;
Um terreiro de Umbanda acaba quando faltam a ética, o bom-senso e o Respeito;
Um terreiro de Umbanda acaba quando acabam a Fé, o Amor e a Verdade.
Um terreiro de Umbanda acaba quando a fofoca e a intriga são maiores que o estudo e a Disciplina;
Um terreiro de Umbanda acaba quando a maledicência fala mais alto que a Beneficência;
Um terreiro de Umbanda acaba quando a atração sexual fala mais alto que a união Fraternal;
Um terreiro de Umbanda acaba quando a higiene física, astral e mental não é rigorosamente Observada;
Um terreiro de Umbanda acaba quando falsos médiuns são admitidos pelo dirigente na corrente apenas com o intuito de aumentar a arrecadação financeira da Casa;
Um terreiro de Umbanda acaba quando as “festas” e “homenagens” são mais importantes e concorridas que as “Giras de Atendimento” e “Reuniões de Estudo”;
Um terreiro de Umbanda acaba quando as “guias” (Colares) são mais importantes que os “Guias” (Mentores);
Um terreiro de Umbanda acaba quando os “Pontos” são cantados sem emoção e quando os “Pontos” são riscados sem Noção;
Um terreiro de Umbanda acaba não porque os Guias se afastam dos médiuns, mas porque os médiuns é que se afastam dos Guias;
Um terreiro de Umbanda acaba quando se cobra o que NÃO DEVE SER COBRADO;
Um terreiro de Umbanda acaba quando NÃO SE COBRA o que deve ser Cobrado;
Um terreiro de Umbanda acaba quando a “mágica” substitui a verdadeira Magia;
Um terreiro de Umbanda acaba quando o “visível” é mais importante que o Invisível;
Um terreiro de Umbanda acaba quando faltam a ética, o bom-senso e o Respeito;
Um terreiro de Umbanda acaba quando acabam a Fé, o Amor e a Verdade.
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
OXUM...
Boa Tarde.
Que a data e o sincretismo não sejam motivos para não saudar mamãe Oxum no dia de hoje, e sim ressaltar o axé do seu amor incondicional, sua beleza, seu encanto!
Essa homenagem é uma intenção de fé, homenagem, gratidão, devoção, respeito e amor por Oxum, o Orixá Feminino do Amor. Que nossa mãe Oxum nos abençoe com o seu amor incondicional em todos os sentidos da vida, pois só o amor é capaz de nos transformar. Tudo o que é feito com amor tem mais valor, é mais bonito, faz bem.
Ora iê, iê minha mãe Oxum!!!
Dana / Umbanda No Peito
www.umbandanopeito.com.br
O PIOR INIMIGO DE ALGUÉM É A PRÓPRIA LÍNGUA E SUAS CONSEQUÊNCIAS MALÉFICAS.
A inveja é uma doença terrível que
destrói e corroí vidas como o câncer.
Os indivíduos que pertencem e são iniciados ao Culto aos Ancestrais tem a devida ciência de que as suas línguas JAMAIS poderão professar palavras em vão maldizendo, blasfemando, amaldiçoando e praguejando quem quer que seja, pois nasceram para uma nova vida, sua boca fora moldada para pronunciar palavras doces e amenas onde o amor será impar.
Não se destrata ninguém iniciado ao Culto aos Ancestrais, pois existe uma situação chamada “betu betu”, onde não há como se reverter uma mágoa, ofensa ou desrespeitar quem foi insultado sem merecer ou esperar por ato insano.
Pior ainda é fazer este emanar “betu betu”!
Pedimos nesta segunda feira que seja observado e controlado a língua e as atitudes de quem se diz ser desta Matriz Africana controlar os seus pensamentos e não ser afoito (a) desrespeitando e falando o que não deve a quem quer que seja, pois suas consequências são irreparáveis.
A má água da magoa é terrível para os seres deste mundo e ao querer tomar uma atitude, tomar as dores de outrem, resolver uma situação, por favor pense dez vezes antes de abrir sua santa boca, seja para quem for e principalmente para aquele que você crê ou subestima que não seja nada perante a sua magnitude de “horus vivo” na terra.
O silencio muitas vezes e a reflexão interna sempre será a melhor solução para impulsos insanos e descabidos.
Uma grande semana!
Iyá Ekedji Ogunlade
Os indivíduos que pertencem e são iniciados ao Culto aos Ancestrais tem a devida ciência de que as suas línguas JAMAIS poderão professar palavras em vão maldizendo, blasfemando, amaldiçoando e praguejando quem quer que seja, pois nasceram para uma nova vida, sua boca fora moldada para pronunciar palavras doces e amenas onde o amor será impar.
Não se destrata ninguém iniciado ao Culto aos Ancestrais, pois existe uma situação chamada “betu betu”, onde não há como se reverter uma mágoa, ofensa ou desrespeitar quem foi insultado sem merecer ou esperar por ato insano.
Pior ainda é fazer este emanar “betu betu”!
Pedimos nesta segunda feira que seja observado e controlado a língua e as atitudes de quem se diz ser desta Matriz Africana controlar os seus pensamentos e não ser afoito (a) desrespeitando e falando o que não deve a quem quer que seja, pois suas consequências são irreparáveis.
A má água da magoa é terrível para os seres deste mundo e ao querer tomar uma atitude, tomar as dores de outrem, resolver uma situação, por favor pense dez vezes antes de abrir sua santa boca, seja para quem for e principalmente para aquele que você crê ou subestima que não seja nada perante a sua magnitude de “horus vivo” na terra.
O silencio muitas vezes e a reflexão interna sempre será a melhor solução para impulsos insanos e descabidos.
Uma grande semana!
Iyá Ekedji Ogunlade
domingo, 11 de outubro de 2015
O QUANTO O MÉDIUM SE PREPARA PARA UMA GIRA?...
Chegou mais uma segunda, quarta,
sexta ou sábado, dia de gira, e lá estava o médium de terreiro se pegando a
pensar: é hoje, eu tenho que fazer meu banho de ervas firmar meu anjo da
guarda, arrumar minha roupa branca ver se está tudo certinho, ai... Que
correria, estou tão desanimado, hoje vai ser culto de umbanda branca de novo né?
A meu pai me perdoe, mas linha de Preto Velho é morosa, cansativa e entediante,
vai que o velho ouve isso e me dá um puxão de orelhas...
E que dia corrido, que inferno esse calor, hoje vai ser dureza vou perder uns 30 kg só de suor, eu até poderia me prontificar a dar uma força para o pessoal da limpeza não, nem pensar, vou me fingir de morto hoje, não quero nem saber, chegando lá dou uma desculpa e tudo bem.
Aproveito e dou uma namoradinha, vai ter um almoço especial lá hoje, aquela carne de panela que eu tanto gosto, oras não fará mal comer um pouco, os mais velhos do terreiro se preparam bem e eu não sou obrigado a perder este almoço...
Passa a manhã, e o nosso irmão em questão chega em sua casa, muitas vezes depois de ter ido jogar aquela bolinha com os amigos, e tomar umas cervejinhas escondido, chega tão cansado, que resolve ir “tirar uma sonequinha” antes de ir para o terreiro. Resguardo que é bom, passou longe.
Passam-se mais algumas horas, e nosso irmão acorda assustado, pois já está em cima da hora de ir para gira, e vai pegando seu uniforme e demais pertences ás pressas, de qualquer jeito.
Chega ao terreiro e vê que esqueceu o cachimbo do preto velho e nem tem coragem de comunicar isso ao seu pai de santo, pois sabe que vai ouvir alguma coisa pela tamanha irresponsabilidade.
Os cambonos darão um jeito e me emprestará algum cachimbo velho, pensa o médium.
Começa o gira e nosso médium está lá, aparentemente feliz e engajado com o culto... Que nada está afoito para que o gira termine logo, pois tem um encontro com a galera e a noite de sábado promete muita diversão, pena que o culto está sendo tão longo e cansativo hoje, justo hoje o Pai de Santo está trazendo todas as linhas em terra e vai demorar demais o culto, pensa o médium...
Chega então o momento do passe, os consulentes são conduzidos para dentro do salão de culto e o nosso vaidoso e soberbo médium obviamente não assume o seu despreparo espiritual e se mostra apto ao passe fluídico e claro que, após o término deste procedimento passou mal e teve inúmeras sensações ruins quando o seu caboclo foi embora, pois estava esgotado física e espiritualmente e não aguentou o peso espiritual.
Vocês acham que ele tinha se preparado corretamente para a Gira? Não.
Ele poderia ele ter atendido ou dado passe em alguém? Não, Não, Não...
Infelizmente esse tipo de médium existe aos montes, são aqueles médiuns que só pensam no seu próprio bem estar, não ligam para o terreiro para saber de nada, nem para saber se o dirigente está vivo ou precisando de algo, estão preocupados e entretidos apenas com os seus divertimentos, e nunca conseguem se lembrar de que existem responsabilidades fora o seu mundo próprio e egoísta.
Nunca ou quase nunca se lembram de que fazem parte de uma família espiritual que também precisa da sua presença e atenção, afinal isso é o mínimo.
Uma semana se passa e chega a gira de Esquerda, com Exus e Pombo Giras.
Desde cedo nosso irmão está a ajeitar sua roupa de Exu, um whisky de boa marca já foi comprado durante a semana (muitas vezes parcelado no cartão, porque o que vale é a intenção, e o Exu merece não é mesmo?)
A ansiedade é outra em relação ao culto, enquanto os Pretos Velhos cansam e dão sono os Exus bebem e fumam com alegria e uma certa sensualidade pensa o despreparado médium
Nas horas que antecedem o gira o médium de terreiro ainda continua á pensar:
“Beleza, hoje é gira dos compadres (um jeito peculiar de se referir a gira de Exu), vai ter muita bebida, a assistência fica mais cheia neste culto e sempre aparecem muitas mulheres, e elas piram no meu Exu, depois da gira, quem sabe, pode até rolar alguma coisa, porque elas vêm doidinhas perguntando dele para mim”.
Esses comportamentos mediúnicos levianos acontecem tanto para médiuns femininas, quanto para masculinos, conheço inúmeros médiuns por aí que chegam á se endividar para comprarem roupas luxuosas para suas P Pombo Giras e Exus, simplesmente para se mostrar para os irmãos e irmãs do terreiro...mas continuemos...
Com este cenário, vemos o que vem acontecendo em várias casas de religião, quando ocorrem giras de direita, o índice de faltas e ausências é sempre maior, estatisticamente falando e quando ocorrem giras de Exu, normalmente são giras lotadas, com todos os médiuns presentes , terreiros que parecem mais salões de cabaré do que terreiros de Umbanda.
Infelizmente constatando, ainda faltam conhecimentos sobre as entidades Exu e Pombo Gira , muitos médiuns e até muitos dirigentes ainda acham que todas foram prostitutas e seus exus companheiros foram cafetões e boêmios, e acabam dando ao gira de exu, um ar mais teatral transformando-o muitas vezes em verdadeiros cabarés, onde imperam a ostentação, a luxúria, a sensualidade e pouquíssima qualidade astral, vale sempre e apenas o ibope perante os leigos...
Certa vez, participando de um grupo de debate, ouvi pessoas ( na maioria praticantes de outras casas) dizendo que adoravam a linha de esquerda, quando tive a infelicidade de perguntar á algumas delas o porquê de adorarem tanto esta linha e logo comecei a ouvir : porque é divertido e muito mais descontraído do que o gira de umbanda , tem muita bebida, ás vezes comida, e a gente ri muito etc.
Aí eu te pergunto: numa gira de Exu é para acontecer tudo isso?
O propósito é esse mesmo ou está sendo perdido?
Os médiuns agora são palhaços?
O espaço do terreiro tornou-se um palco teatral, onde atores e atrizes estão atuando?
O terreiro agora é restaurante para servir comidinhas e bebidinhas?
O que acontece com esses médiuns que vão alimentando essas energias espirituais?
Médiuns que formam seus guias e entidades como querem, criando nomes, estereótipos que mais lhes convém, me respondam: Onde foram parar os antigos Exus e Pombo Giras?
No meio desta epidemia de “Tranca Ruas” e “Marias Padilha” (nada contra estas gigantes entidades), mas existem muitos médiuns por aí, que se falarmos que eles não carregam a Padilha ou Tranca- Ruas em suas coroas, eles morrem de decepção, por isso que chego a ficar feliz quando me deparo com um médium que carregue um Exu com um nome não tão famoso, dá até um alívio.
Por outro lado, consulentes que adoram essa pirotecnia toda , que não possuem um mínimo de entendimento do que seja espiritualidade, mediunidade, se comportam erroneamente em nossos terreiros no sentido de procurar estas entidades para finalidades amorosas em geral.
Cedo ou tarde os tombos aparecem na vida de médiuns relapsos, não tenham dúvidas, irão surgir no campo da saúde, no trabalho, no amor etc., porque na realidade os espíritos que se comprazem e se afinizam com estes comportamentos desleixados não se separam facilmente e acabam se tornando vampirizadores ou obsessores, que por muitas vezes á duras penas, só se desgrudam de seus obsediados com mudanças de comportamento, de sintonia e com a ajuda de linhas outrora tão desprezadas pelos seus adeptos, como a dos nossos amados pretos velhos, caboclos e crianças.
Então muitos se perguntam: ‘Não podemos fazer uma festa para Exu e Pombo Gira ou lhes dar um agrado”?
Claro que sim, claro que podem, eles merecem, mas tenham bom senso e sabedoria, afinal estamos em gira , culto ou sessão e não em um boteco ou a gafieira e muito menos um desfile de moda.
Lembrem-se: a festa é mais dirigida aos médiuns e consulentes do que aos Exus e Pombo Giras realmente, porém eles gostam de ver a alegria dos médiuns e consulentes, desde que haja ponderação e seriedade, lembrando-se sempre que ali ainda é uma gira ,que merece todo respeito.
Conforme o tempo vai passando, vemos adjetivos tão necessários á prática mediúnica como a humildade, se tornando artigo raro, vemos dirigentes ostentando suas casas, como se estivessem fazendo propagandas desnecessárias de suas casas. Parecendo “marketing de mercadinho da esquina”.
Quem atende mesmo, quem faz caridade mesmo, quem ampara mesmo, quem se dedica mesmo, não precisa de nenhum tipo de propaganda, nem precisa agir como se estivesse caçando médiuns á laço, postura no mínimo suspeita, então leigos, não se iludam, em muitos casos este comportamento revela apenas ganância, ego, orgulho e vaidade.
Finalizando , chegamos á uma triste verdade: cegos guiando cegos, médiuns sugestionados, mal doutrinados, que acabam seguindo seus mestres tolos e insensatos.
A verdade é esta mesmo, médiuns despreparados quando defrontados, deixam aparecer suas verdadeiras faces, a arrogância e prepotência são claras aos olhos e os bons argumentos, nada, de fato a humildade está sendo um sentimento nobre e raro.
Particularmente prefiro as pessoas simples e honestas, com suas casas humildes, mas que praticam a verdadeira face da Umbanda, nada contra as lindas casas, com dirigentes sérios e idôneos.
Somos humanos, falíveis e erramos o tempo todo, não tenham dúvida disso, mas também somos abençoados com o dom da mediunidade, que nos trouxe nossos guias e mentores para nos ensinar, doutrinar, e evangelizar, nos dando a chance da tão sonhada reforma intima.
Temos tudo e por muitas vezes não damos o devido valor ao que temos , acabamos por nos desviar do caminho do bem, para irmos para os caminhos fáceis do mal, caminhos tentadores e sedutores.
Talvez hoje seja o dia para tomar novos rumos, novas decisões quanto a sua vida espiritual, talvez seja hoje o dia da mudança, do renascimento, do renovar de votos em dedicação a essa senhora da luz velada, que tanto faz por muitos a nossa querida e amada Umbanda.
E que dia corrido, que inferno esse calor, hoje vai ser dureza vou perder uns 30 kg só de suor, eu até poderia me prontificar a dar uma força para o pessoal da limpeza não, nem pensar, vou me fingir de morto hoje, não quero nem saber, chegando lá dou uma desculpa e tudo bem.
Aproveito e dou uma namoradinha, vai ter um almoço especial lá hoje, aquela carne de panela que eu tanto gosto, oras não fará mal comer um pouco, os mais velhos do terreiro se preparam bem e eu não sou obrigado a perder este almoço...
Passa a manhã, e o nosso irmão em questão chega em sua casa, muitas vezes depois de ter ido jogar aquela bolinha com os amigos, e tomar umas cervejinhas escondido, chega tão cansado, que resolve ir “tirar uma sonequinha” antes de ir para o terreiro. Resguardo que é bom, passou longe.
Passam-se mais algumas horas, e nosso irmão acorda assustado, pois já está em cima da hora de ir para gira, e vai pegando seu uniforme e demais pertences ás pressas, de qualquer jeito.
Chega ao terreiro e vê que esqueceu o cachimbo do preto velho e nem tem coragem de comunicar isso ao seu pai de santo, pois sabe que vai ouvir alguma coisa pela tamanha irresponsabilidade.
Os cambonos darão um jeito e me emprestará algum cachimbo velho, pensa o médium.
Começa o gira e nosso médium está lá, aparentemente feliz e engajado com o culto... Que nada está afoito para que o gira termine logo, pois tem um encontro com a galera e a noite de sábado promete muita diversão, pena que o culto está sendo tão longo e cansativo hoje, justo hoje o Pai de Santo está trazendo todas as linhas em terra e vai demorar demais o culto, pensa o médium...
Chega então o momento do passe, os consulentes são conduzidos para dentro do salão de culto e o nosso vaidoso e soberbo médium obviamente não assume o seu despreparo espiritual e se mostra apto ao passe fluídico e claro que, após o término deste procedimento passou mal e teve inúmeras sensações ruins quando o seu caboclo foi embora, pois estava esgotado física e espiritualmente e não aguentou o peso espiritual.
Vocês acham que ele tinha se preparado corretamente para a Gira? Não.
Ele poderia ele ter atendido ou dado passe em alguém? Não, Não, Não...
Infelizmente esse tipo de médium existe aos montes, são aqueles médiuns que só pensam no seu próprio bem estar, não ligam para o terreiro para saber de nada, nem para saber se o dirigente está vivo ou precisando de algo, estão preocupados e entretidos apenas com os seus divertimentos, e nunca conseguem se lembrar de que existem responsabilidades fora o seu mundo próprio e egoísta.
Nunca ou quase nunca se lembram de que fazem parte de uma família espiritual que também precisa da sua presença e atenção, afinal isso é o mínimo.
Uma semana se passa e chega a gira de Esquerda, com Exus e Pombo Giras.
Desde cedo nosso irmão está a ajeitar sua roupa de Exu, um whisky de boa marca já foi comprado durante a semana (muitas vezes parcelado no cartão, porque o que vale é a intenção, e o Exu merece não é mesmo?)
A ansiedade é outra em relação ao culto, enquanto os Pretos Velhos cansam e dão sono os Exus bebem e fumam com alegria e uma certa sensualidade pensa o despreparado médium
Nas horas que antecedem o gira o médium de terreiro ainda continua á pensar:
“Beleza, hoje é gira dos compadres (um jeito peculiar de se referir a gira de Exu), vai ter muita bebida, a assistência fica mais cheia neste culto e sempre aparecem muitas mulheres, e elas piram no meu Exu, depois da gira, quem sabe, pode até rolar alguma coisa, porque elas vêm doidinhas perguntando dele para mim”.
Esses comportamentos mediúnicos levianos acontecem tanto para médiuns femininas, quanto para masculinos, conheço inúmeros médiuns por aí que chegam á se endividar para comprarem roupas luxuosas para suas P Pombo Giras e Exus, simplesmente para se mostrar para os irmãos e irmãs do terreiro...mas continuemos...
Com este cenário, vemos o que vem acontecendo em várias casas de religião, quando ocorrem giras de direita, o índice de faltas e ausências é sempre maior, estatisticamente falando e quando ocorrem giras de Exu, normalmente são giras lotadas, com todos os médiuns presentes , terreiros que parecem mais salões de cabaré do que terreiros de Umbanda.
Infelizmente constatando, ainda faltam conhecimentos sobre as entidades Exu e Pombo Gira , muitos médiuns e até muitos dirigentes ainda acham que todas foram prostitutas e seus exus companheiros foram cafetões e boêmios, e acabam dando ao gira de exu, um ar mais teatral transformando-o muitas vezes em verdadeiros cabarés, onde imperam a ostentação, a luxúria, a sensualidade e pouquíssima qualidade astral, vale sempre e apenas o ibope perante os leigos...
Certa vez, participando de um grupo de debate, ouvi pessoas ( na maioria praticantes de outras casas) dizendo que adoravam a linha de esquerda, quando tive a infelicidade de perguntar á algumas delas o porquê de adorarem tanto esta linha e logo comecei a ouvir : porque é divertido e muito mais descontraído do que o gira de umbanda , tem muita bebida, ás vezes comida, e a gente ri muito etc.
Aí eu te pergunto: numa gira de Exu é para acontecer tudo isso?
O propósito é esse mesmo ou está sendo perdido?
Os médiuns agora são palhaços?
O espaço do terreiro tornou-se um palco teatral, onde atores e atrizes estão atuando?
O terreiro agora é restaurante para servir comidinhas e bebidinhas?
O que acontece com esses médiuns que vão alimentando essas energias espirituais?
Médiuns que formam seus guias e entidades como querem, criando nomes, estereótipos que mais lhes convém, me respondam: Onde foram parar os antigos Exus e Pombo Giras?
No meio desta epidemia de “Tranca Ruas” e “Marias Padilha” (nada contra estas gigantes entidades), mas existem muitos médiuns por aí, que se falarmos que eles não carregam a Padilha ou Tranca- Ruas em suas coroas, eles morrem de decepção, por isso que chego a ficar feliz quando me deparo com um médium que carregue um Exu com um nome não tão famoso, dá até um alívio.
Por outro lado, consulentes que adoram essa pirotecnia toda , que não possuem um mínimo de entendimento do que seja espiritualidade, mediunidade, se comportam erroneamente em nossos terreiros no sentido de procurar estas entidades para finalidades amorosas em geral.
Cedo ou tarde os tombos aparecem na vida de médiuns relapsos, não tenham dúvidas, irão surgir no campo da saúde, no trabalho, no amor etc., porque na realidade os espíritos que se comprazem e se afinizam com estes comportamentos desleixados não se separam facilmente e acabam se tornando vampirizadores ou obsessores, que por muitas vezes á duras penas, só se desgrudam de seus obsediados com mudanças de comportamento, de sintonia e com a ajuda de linhas outrora tão desprezadas pelos seus adeptos, como a dos nossos amados pretos velhos, caboclos e crianças.
Então muitos se perguntam: ‘Não podemos fazer uma festa para Exu e Pombo Gira ou lhes dar um agrado”?
Claro que sim, claro que podem, eles merecem, mas tenham bom senso e sabedoria, afinal estamos em gira , culto ou sessão e não em um boteco ou a gafieira e muito menos um desfile de moda.
Lembrem-se: a festa é mais dirigida aos médiuns e consulentes do que aos Exus e Pombo Giras realmente, porém eles gostam de ver a alegria dos médiuns e consulentes, desde que haja ponderação e seriedade, lembrando-se sempre que ali ainda é uma gira ,que merece todo respeito.
Conforme o tempo vai passando, vemos adjetivos tão necessários á prática mediúnica como a humildade, se tornando artigo raro, vemos dirigentes ostentando suas casas, como se estivessem fazendo propagandas desnecessárias de suas casas. Parecendo “marketing de mercadinho da esquina”.
Quem atende mesmo, quem faz caridade mesmo, quem ampara mesmo, quem se dedica mesmo, não precisa de nenhum tipo de propaganda, nem precisa agir como se estivesse caçando médiuns á laço, postura no mínimo suspeita, então leigos, não se iludam, em muitos casos este comportamento revela apenas ganância, ego, orgulho e vaidade.
Finalizando , chegamos á uma triste verdade: cegos guiando cegos, médiuns sugestionados, mal doutrinados, que acabam seguindo seus mestres tolos e insensatos.
A verdade é esta mesmo, médiuns despreparados quando defrontados, deixam aparecer suas verdadeiras faces, a arrogância e prepotência são claras aos olhos e os bons argumentos, nada, de fato a humildade está sendo um sentimento nobre e raro.
Particularmente prefiro as pessoas simples e honestas, com suas casas humildes, mas que praticam a verdadeira face da Umbanda, nada contra as lindas casas, com dirigentes sérios e idôneos.
Somos humanos, falíveis e erramos o tempo todo, não tenham dúvida disso, mas também somos abençoados com o dom da mediunidade, que nos trouxe nossos guias e mentores para nos ensinar, doutrinar, e evangelizar, nos dando a chance da tão sonhada reforma intima.
Temos tudo e por muitas vezes não damos o devido valor ao que temos , acabamos por nos desviar do caminho do bem, para irmos para os caminhos fáceis do mal, caminhos tentadores e sedutores.
Talvez hoje seja o dia para tomar novos rumos, novas decisões quanto a sua vida espiritual, talvez seja hoje o dia da mudança, do renascimento, do renovar de votos em dedicação a essa senhora da luz velada, que tanto faz por muitos a nossa querida e amada Umbanda.
sábado, 10 de outubro de 2015
LENDAS DOS ORIXAS: OXUM OU OSUN ...
Lendas de oxum
Oxum sempre foi mulher vaidosa, bela e elegante ofuscava a todos com seu brilho vistoso. Uma coisa, porém fazia-lhe falta, queria muito saber sobre os mistérios de Ifá. Tinha sede do conhecimento dos oráculos, precisava conhecer o passado, presente e futuro, somente assim se sentiria realizada. Pensou bastante a respeito e resolveu procurar Exu, usou toda sua doçura e encanto para que ele lhe ensinasse os segredos. Exu sentiu-se atraído pela bela mulher, mas não era de entregar nada gratuitamente e lhe propôs um trato. Se ela ficasse junto dele por sete anos fazendo todos os serviços de sua casa, entregaria os mistérios que ela tanto desejava. Oxum aceitou e durante todo o tempo do trato, lavou, passou e cozinhou para Exu. No final do período tratado, Exu cumpriu o que havia prometido e liberou-a. A moça, entretanto havia se apaixonado e mesmo com os segredos em mãos preferiu continuar morando com ele. Assim viveram por muito tempo em perfeita harmonia. Um dia Oxum estava à beira de um rio cantando com maviosa voz enquanto penteava os cabelos. Xangô, que por ali passava, escondeu-se para ver de onde vinha tão maravilhosa melodia. Ao deparar-se com a beleza encantadora da bela mulher enamorou-se perdidamente. Impetuoso como sempre, foi até ela e declarou-se. Ela, porém, explicando sua condição de casada e feliz, recusou o amor que o homem dizia sentir. Tomado de fúria, não admitia ser contrariado, agarrou a mulher e levou-a para seu reino onde a trancafiou no alto de uma torre de onde somente sairia para unir-se a ele. Dias e noites sem fim se passaram e Oxum em sua masmorra apenas chorava em desespero. Enquanto isso, Exu vasculhava por todos os cantos do mundo a procura da mulher que aprendera a amar e respeitar. Quando já estava para desistir, resolveu descansar à sombra de uma árvore, quando ouviu um canto melancólico e reconheceu imediatamente a voz que tanto amava. Rapidamente subiu até a torre e tomou conhecimento de tudo que acontecera. Tentou de todas as formas tirá-la dali, mas Xangô havia sido previdente, usara de um artifício mágico que deixava a mulher presa dentro de um circulo e somente ele conseguiria libertá-la. Sentindo-se derrotado, Exu foi embora jurando que voltaria. Andou sorumbático pelos caminhos, a cabeça em turbilhão, quando se deparou com um velho que perguntou o porquê daquela tristeza. Onde estava a alegria tão comentada de Exu? Ele não teve forças para responder, apontou o alto da torre que se via ao longe. O velho era Orunmilá e não precisou de mais detalhes, apenas queria saber o tamanho do amor que unia aqueles dois e a resposta do rapaz foi o suficiente. Tirou um saquinho de sua vestimenta e entregou a ele recomendando que aspergisse seu conteúdo sobre Oxum. Cheio de alegria e esperança Exu voltou correndo à prisão de sua amada. Sem dizer nada apenas jogou sobre ela todo o pó que Orunmilá lhe dera. No mesmo instante Oxum transformou-se em uma linda pomba dourada e saiu voando direto para seu lar onde mais tarde se reencontraram e viveram felizes por muitos anos.
Oxum sempre foi mulher vaidosa, bela e elegante ofuscava a todos com seu brilho vistoso. Uma coisa, porém fazia-lhe falta, queria muito saber sobre os mistérios de Ifá. Tinha sede do conhecimento dos oráculos, precisava conhecer o passado, presente e futuro, somente assim se sentiria realizada. Pensou bastante a respeito e resolveu procurar Exu, usou toda sua doçura e encanto para que ele lhe ensinasse os segredos. Exu sentiu-se atraído pela bela mulher, mas não era de entregar nada gratuitamente e lhe propôs um trato. Se ela ficasse junto dele por sete anos fazendo todos os serviços de sua casa, entregaria os mistérios que ela tanto desejava. Oxum aceitou e durante todo o tempo do trato, lavou, passou e cozinhou para Exu. No final do período tratado, Exu cumpriu o que havia prometido e liberou-a. A moça, entretanto havia se apaixonado e mesmo com os segredos em mãos preferiu continuar morando com ele. Assim viveram por muito tempo em perfeita harmonia. Um dia Oxum estava à beira de um rio cantando com maviosa voz enquanto penteava os cabelos. Xangô, que por ali passava, escondeu-se para ver de onde vinha tão maravilhosa melodia. Ao deparar-se com a beleza encantadora da bela mulher enamorou-se perdidamente. Impetuoso como sempre, foi até ela e declarou-se. Ela, porém, explicando sua condição de casada e feliz, recusou o amor que o homem dizia sentir. Tomado de fúria, não admitia ser contrariado, agarrou a mulher e levou-a para seu reino onde a trancafiou no alto de uma torre de onde somente sairia para unir-se a ele. Dias e noites sem fim se passaram e Oxum em sua masmorra apenas chorava em desespero. Enquanto isso, Exu vasculhava por todos os cantos do mundo a procura da mulher que aprendera a amar e respeitar. Quando já estava para desistir, resolveu descansar à sombra de uma árvore, quando ouviu um canto melancólico e reconheceu imediatamente a voz que tanto amava. Rapidamente subiu até a torre e tomou conhecimento de tudo que acontecera. Tentou de todas as formas tirá-la dali, mas Xangô havia sido previdente, usara de um artifício mágico que deixava a mulher presa dentro de um circulo e somente ele conseguiria libertá-la. Sentindo-se derrotado, Exu foi embora jurando que voltaria. Andou sorumbático pelos caminhos, a cabeça em turbilhão, quando se deparou com um velho que perguntou o porquê daquela tristeza. Onde estava a alegria tão comentada de Exu? Ele não teve forças para responder, apontou o alto da torre que se via ao longe. O velho era Orunmilá e não precisou de mais detalhes, apenas queria saber o tamanho do amor que unia aqueles dois e a resposta do rapaz foi o suficiente. Tirou um saquinho de sua vestimenta e entregou a ele recomendando que aspergisse seu conteúdo sobre Oxum. Cheio de alegria e esperança Exu voltou correndo à prisão de sua amada. Sem dizer nada apenas jogou sobre ela todo o pó que Orunmilá lhe dera. No mesmo instante Oxum transformou-se em uma linda pomba dourada e saiu voando direto para seu lar onde mais tarde se reencontraram e viveram felizes por muitos anos.
África
Osun, Oshun, Ochun ou Oxum, na Mitologia
Yoruba é um orixáfeminino. O seu nome deriva do rio Osun, que
corre naIorubalândia, região nigeriana de Ijexá e Ijebu. Identificada
no jogo do merindilogunejioko e Ôxê pelos
odu
Rio Osun em Osogbo (Foto
Alex Mazzeto).
É tida como um único Orixá que
tomaria o nome de acordo com a cidade por onde corre o rio, ou que seriam
dezesseis e o nome se relacionaria a uma profundidade desse rio. As mais velhas
ou mais antigas são encontradas nos locais mais profundos (Ibu), enquanto as
mais jovens e guerreiras respondem pelos locais mais rasos. Ex. Osun Osogbo,
Osun Opara ou Apara, Yeye Iponda, Yeye Kare, Yeye Ipetu...
Em seu livro Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns, Pierre Fatumbi Verger escreve que os
tesouros de Oxum são guardados no palácio do rei Ataojá. O templo situa-se
em frente e contém uma série de estátuas esculpidas em madeira, representando
diversos Orixás: "Osun Osogbo, que tem as orelhas grandes para melhor
ouvir os pedidos, e grandes olhos, para tudo ver. Ela carrega uma espada
para defender seu povo."
O Festival
de Osun é realizado anualmente na cidade de Osogbo, Nigéria
O Bosque Sagrado de Osun-Osogbo onde se encontra o Templo
de Osun é Patrimônio Mundial da UNESCO desde
2005.
Oxum - escultura deCarybé em madeira(Museu Afro-Brasileiro, Salvador (Bahia), Brasil.
Oxum é um Orixá feminino
da naçãoIjexá adotada
e cultuada em todas asreligiões afro-brasileiras. É o Orixá
das águas doces dos rios ecachoeiras,
da riqueza,
do amor, daprosperidade e
da beleza,
em Oxum, os fiéis também buscam auxílio para a solução de problemas no amor,
uma vez que ela é a responsável pelas uniões e na vida financeira, tanto que
muitas vezes é chamada de Senhora do Ouro que outrora
era doCobre por
ser o metal mais
valioso da época.
Na natureza, o culto à Oxum costuma
ser realizado nos rios e
nas cachoeiras e,
mais raramente, próximo às fontes de águas minerais. Oxum é símbolo da sensibilidade e
muitas vezes derrama lágrimas ao incorporar em alguém, característica que se
transfere a seus filhos identificados por chorões.
- Candomblé Bantu - a Nkisi Ndandalunda,
Senhora dafertilidade, e da Lua, muito
confundida com Hongolo eKisimbi, tem
semelhanças com Oxum.
- Candomblé Ketu - Divindade das águas doces, Oxum é
a padroeira da gestação e
da fecundidade, recebendo as preces das mulheres que
desejam ter filhos e protegendo-as durante a gravidez.
Protege, também, ascrianças pequenas até que comecem a falar, sendo
carinhosamente chamada de Mamãe por seus devotos.
- Kare - veste azul e dourado cor doouro usa um abebé e
um ofádourados
- Iyepòndàá ou Ipondá - é a mãe deLogunedé,
orixá menino que compartilha dos seus axés. Ambos
dançam ao som do ritmo ijexá,
toque que recebe o nome de sua região de origem, usa umabebéespelho de metal), uma
alfange (adaga)[1] por ser guerreira e um ofá (arco e flecha) por sua
ligação com Oxóssi.e as das mais jovem e nunca pode faltar o ofa
dourado isso e muito importante nas mãos (
- Yeyeòkè
- Iya Ominíbú
- Ajagura
- Ijímú
- Ipetú
- Èwuji
- Abòtò
- Ibola
- Oparà ou Apará - qualidade de Oxum, em que usa umabebé e
um alfange (adaga)
ou espada.
Caminha com Oya Onira que muitas vezes são confundidas.
Diferente das outras Oxuns por ter enredo com muitos Órixás, vem
acompanhada de Oyá e Ogum.
Sete
folhas mais usadas para Oxum
O filho ou filha de Oxum, a Rainha da Água doce, dona dos rios e das cachoeiras, carrega todo o tipo de Iemanjá. A
maternidade é sua grande força, tanto que quando uma mulher tem dificuldade para engravidar, é à Oxum que se pede ajuda (pelo Amalá).
A diferença maior é a vaidade. Filho de Oxum ama espelhos (a figura de Oxum carrega um espelho na mão), joias caras, ouro,
é impecável no trajar e não se exibe publicamente sem primeiro cuidar da vestimenta e a mulher do cabelo e da pintura.
Normalmente tem uma facilidade muito grande para o choro. É muito sensível a qualquer emoção. Talvez ninguém tenha sido
tão feliz para definir a filha de Oxum como o pesquisador da religião africana, o francês Pierre Verger, que escreveu: "o
arquétipo de Oxum é das mulheres graciosas e elegantes, com paixão pelas joias, perfumes e vestimentas caras.
Das mulheres que são símbolo do charme e da beleza. Voluptuosas e sensuais, porém mais reservadas que as de Iansã.
Elas evitam chocar a opinião pública, á qual dão muita importância. Sob sua aparência graciosa e sedutora, escondem uma vontade
muito forte e um grande desejo de ascensão social". Seu maior
Defeito é o ciúme.
Cor: Azul.
Ervas: Erva
Cidreira; Gengibre; Camomila; Arnica; Trevo Azedo ou Grande; Chuva de
Ouro; Manjericona; Erva Sta. Maria; Gengibre;
Calendula.
Calendula.
UMA LENDA DE OXUM:
Conta-nos uma lenda, que Oxum queria muito aprender os segredos e mistérios da arte da adivinhação, para tanto, foi
procurar Exu, para aprender os princípios de tal dom. Exu, muito matreiro, falou à Oxum que lhe ensinaria os segredos da adivinhação,
mas para tanto, ficaria Oxum sobre os domínios de Exu durante sete anos, passando, lavando e arrumando a casa do mesmo, em
troca ele a ensinaria.
E, assim foi feito, durante sete anos Oxum foi aprendendo a arte da adivinhação que Exu lhe ensinará e consequentemente,
cumprindo seu acordo de ajudar nos afazeres domésticos na casa de Exu. Findando os sete anos, Oxum e Exu, tinham se apegado
bastante pela convivência em comum, e Oxum resolveu ficar em companhia desse Orixá.
Conta-nos uma lenda, que Oxum queria muito aprender os segredos e mistérios da arte da adivinhação, para tanto, foi
procurar Exu, para aprender os princípios de tal dom. Exu, muito matreiro, falou à Oxum que lhe ensinaria os segredos da adivinhação,
mas para tanto, ficaria Oxum sobre os domínios de Exu durante sete anos, passando, lavando e arrumando a casa do mesmo, em
troca ele a ensinaria.
E, assim foi feito, durante sete anos Oxum foi aprendendo a arte da adivinhação que Exu lhe ensinará e consequentemente,
cumprindo seu acordo de ajudar nos afazeres domésticos na casa de Exu. Findando os sete anos, Oxum e Exu, tinham se apegado
bastante pela convivência em comum, e Oxum resolveu ficar em companhia desse Orixá.
Lendas de
Oxum
Como Oxum Conseguiu Participar Das Reuniões Dos Orixás Masculinos
Logo que todos os Orixás chegaram à terra, organizavam reuniões das quais mulheres não podiam participar. Oxum, revoltada por não poder participar das reuniões e das deliberações, resolve mostrar seu poder e sua importância tornando estéreis todas as mulheres, secando as fontes, tornando assim a terra improdutiva. Olorum foi procurado pelos
Orixás que lhe explicaram que tudo ia mal à terra, apesar de tudo que
faziam e deliberavam nas reuniões. Olorum perguntou a eles se Oxum participava
das reuniões, foi quando os Orixás lhe disseram que não.
Explicou-lhes então,
que sem a presença de Oxum e do seu poder sobre a fecundidade, nada iria dar
certo. Os Orixás convidaram Oxum para participar de seus trabalhos e reuniões,
e depois de muita insistência,
Oxum resolve aceitar. Imediatamente as mulheres
tornaram-se fecundas e todos os empreendimentos e projetos obtiveram resultados
positivos. Oxum é chamada Iyalodê (Iyáláòde), título conferido à pessoa que
ocupa o lugar mais importante entre as mulheres da cidade.
Como Oxum
Criou O Candomblé
Foi de Oxum a delicada missão dada por Olorum de religar o orum (o céu) ao aiê
(a terra) quando da separação destes pela displicência dos homens. Tamanho foi
o aborrecimento dos orixás em não poder mais conviver com os humanos que Oxum
veio ao aiê (a terra) prepará-los para receber os deuses em seus corpos. Juntou
as mulheres, banhou-as com ervas, raspou e adornou suas cabeças com pena de
Ecodidé (um pássaro sagrado), enfeitou seus colos com fios de contas coloridas,
seus pulsos com idés (pulseiras), enfim as fez belas e prontas para receberem
os orixás. E eles vieram. Dançaram e dançaram ao som dos atabaques e xequerês.
Para alegria dos orixás e dos humanos estava inventado o Candomblé.
Oxum É
Destemida Diante Das Dificuldades Enfrentadas Pelos Seus
1. Ela usa sua
sensualidade para salvar sua comunidade da morte. Dança com seus lenços e o
mel, seduzindo Ogum até que ele volte a produzir os instrumentos para a
agricultura. Assim a cidade fica livre da fome e miséria.
2. Oxum enfrenta o perigo quando Olorum, Deus supremo, ofendido pela
rebeldia dos orixás, prende a chuva no orum (Céu), deixando que a seca e a fome
se abatam sobre o aiê (a Terra). Transformada em pavão, Oxum voa até o deus
maior levando um ebó, para suplicar ajuda. No caminho ela não hesita em
repartir os ingredientes da oferenda com o velho Oxalufã e as crianças que
encontra. Mesmo tornando-se abutre pelo calor do sol, que lhe queima,
enegrecendo as penas, ela alcança a casa de Olorum. E consegue seu objetivo
pela comoção de Olorum.
3. Oxalá tem seu cajado jogado ao mar e a perna ferida por Iansã. Oxum vem
para ajudar o velho, curando-o e recuperando seu pertence. Ela é adorada por
Oxalá.
4. Com grande compaixão, Oxum intercede junto a Olorum para que ele ressuscite
Obaluaiê, em troca do doce mel da bela orixá.
5. E ela garante a vida alheia também ao acolher a princesa Ala, grávida,
jogada ao rio por seu pai. Oxum cuida da recém-nascida, a querida Oiá.
A Riqueza
De Oxum:
Com suas joias, espelhos e roupas finas, Oxum satisfaz seu gosto pelo luxo.
Ambiciosa, ela é capaz de geniais estratagemas para conseguir êxito na vida.
Vai à frente da casa de Oxalá e lá começa a fazer escândalo, caluniando-o aos
berros, até receber dele a fortuna desejada para então se calar. E assim Oxum
torna-se "senhora de tanta riqueza como nenhuma outra Yabá (Orixá
feminino) jamais o fora".
Os Amores
De Oxum
Oxum luta para conquistar o amor de Xangô e quando o consegue é capaz de gastar
toda sua riqueza para manter seu amado.
Ela livra seu querido Oxossi do perigo e entrega-lhe riqueza e poder para que se torne Alaketu, o rei da cidade de Ketu.
Oxum provoca disputa acirrada entre dois irmãos por seu amor: Xangô e Ogum, ambos guerreiros famosos e poderosos, o tipo preferido por ela. Xangô é seu marido, mas independente disso, se um dos dois irmãos não a trata bem, o outro se sente no direito de intervir e conquistá-la. Afinal Oxum quer ser amada e todos sabem que ela deve ser tratada como uma rainha, ou seja, com roupas finas, joias e boa comida, tudo a seu gosto. A beleza é o maior trunfo do orixá do amor. Como esposa de Xangô, ao lado de Obá e Oiá, Oxum é a preferida e está sempre atenta para manter-se a mais amada.
Ela livra seu querido Oxossi do perigo e entrega-lhe riqueza e poder para que se torne Alaketu, o rei da cidade de Ketu.
Oxum provoca disputa acirrada entre dois irmãos por seu amor: Xangô e Ogum, ambos guerreiros famosos e poderosos, o tipo preferido por ela. Xangô é seu marido, mas independente disso, se um dos dois irmãos não a trata bem, o outro se sente no direito de intervir e conquistá-la. Afinal Oxum quer ser amada e todos sabem que ela deve ser tratada como uma rainha, ou seja, com roupas finas, joias e boa comida, tudo a seu gosto. A beleza é o maior trunfo do orixá do amor. Como esposa de Xangô, ao lado de Obá e Oiá, Oxum é a preferida e está sempre atenta para manter-se a mais amada.
Como Oxum
Conseguiu O Segredo Do Jogo De Búzios
Oxum queria saber o segredo do jogo de búzios que pertencia a Exú e este não queria lhe revelar. Oxum foi procurá-lo. Ao chegar perto do reino de Exú, este desconfiado perguntou-lhe o que queria por ali, que ela deveria embora e que ele não a ensinaria nada. Ela então o desafia a descobrir o que tem entre os dedos. Exú se abaixa para ver melhor e ela sopra sobre seus olhos um pó mágico que ao cair nos olhos de Exú o cega e arde muito. Exú gritava de dor e dizia;
- Eu não enxergo nada, cadê meus búzios?
Oxum fingindo preocupação, respondia:
- Búzios? Quantos são eles?
- Dezesseis, respondeu Exú, esfregando os olhos.
- Ah! Achei um, é grande!
- É Okanran, me dê ele.
- Achei outro, é menorzinho!
- É Eta-Ogundá, passa pra cá...
Oxum queria saber o segredo do jogo de búzios que pertencia a Exú e este não queria lhe revelar. Oxum foi procurá-lo. Ao chegar perto do reino de Exú, este desconfiado perguntou-lhe o que queria por ali, que ela deveria embora e que ele não a ensinaria nada. Ela então o desafia a descobrir o que tem entre os dedos. Exú se abaixa para ver melhor e ela sopra sobre seus olhos um pó mágico que ao cair nos olhos de Exú o cega e arde muito. Exú gritava de dor e dizia;
- Eu não enxergo nada, cadê meus búzios?
Oxum fingindo preocupação, respondia:
- Búzios? Quantos são eles?
- Dezesseis, respondeu Exú, esfregando os olhos.
- Ah! Achei um, é grande!
- É Okanran, me dê ele.
- Achei outro, é menorzinho!
- É Eta-Ogundá, passa pra cá...
E assim foi até que ela soube todos os segredos do jogo de búzios, Ifá o Orixá
da adivinhação, pela coragem e inteligência da Oxum, resolveu-lhe dar também o
poder do jogo e dividí-lo com Exú.
Conta-nos outra lenda, que para aprender os segredos e mistérios da arte da adivinhação, Oxum, foi procurar Exú. Exú, muito matreiro, falou à Oxum que lhe ensinaria os segredos da adivinhação, mas para tanto, ficaria Oxum sobre os domínios de Exú durante sete anos, passando, lavando e arrumando a casa do mesmo, em troca ele a ensinaria.
Conta-nos outra lenda, que para aprender os segredos e mistérios da arte da adivinhação, Oxum, foi procurar Exú. Exú, muito matreiro, falou à Oxum que lhe ensinaria os segredos da adivinhação, mas para tanto, ficaria Oxum sobre os domínios de Exú durante sete anos, passando, lavando e arrumando a casa do mesmo, em troca ele a ensinaria.
E, assim foi feito, durante sete anos Oxum foi aprendendo a arte da adivinhação
que Exú lhe ensinará e consequentemente, cumprindo seu acordo de ajudar nos
afazeres domésticos na casa de Exú. Findando os sete anos, Oxum e Exú, tinham
se apegado bastante pela convivência em comum, e Oxum resolveu ficar em
companhia desse Orixá. Em um belo dia, Xangô que passava pelas propriedades de
Exú, avistou aquela linda donzela que penteava seus lindos cabelos a margem de
um rio e de pronto agrado, foi declarar sua grande admiração para com
Oxum. Foi-se a tal ponto que
Xangô, viu-se completamente apaixonado por aquela linda mulher, e perguntou se
não gostaria de morar em sua companhia em seu lindo castelo na cidade de Oyó.
Oxum rejeitou o convite, pois lhe fazia muito bem a companhia de Exú. Xangô
então irritado e contrariado, sequestrou Oxum e levou-a em sua companhia, aprisionando-a
na masmorra de seu castelo. Exú, logo de imediato sentiu a falta de sua
companheira e saiu a procurar, por todas as regiões, pelos quatro cantos do
mundo sua doce pupila de anos de convivência. Chegando nas
terras de Xangô, Exú foi surpreendido por um canto triste e melancólico que
vinha da direção do palácio do Rei de Oyó, da mais alta torre. Lá estava Oxum,
triste e a chorar por sua prisão e permanência na cidade do Rei. Exú, esperto e
matreiro, procurou a ajuda de Orumilá, que de pronto agrado lhe cedeu uma poção
de transformação para Oxum desvencilhar-se dos domínios de Xangô. Exú, através
da magia pode fazer chegar as mãos de sua companheira a tal poção. Oxum tomou
de um só gole a poção mágica e transformou-se em uma linda pomba dourada, que
voou e pode então retornar em companhia de Exú para sua morada.
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
BANHOS...
BANHOS...
Como
preparar um Banho: Ervas – Descarrego – Purificação – Energização:
Aprenderemos
como preparar um banho, podendo ser de: Ervas – Descarrego – Purificação –
Energização.
Preparação dos banhos ou Modo de preparar.
Os banhos de ervas devem ser preparados por pessoas especializadas dentro dos terreiros ou por você mesmo(a), com a orientação de seu Pai de Santo.
Quem colhe as ervas é o Mão-de-Ofã, ou Olossain, que antes de entrar na mata saúda Ossanhã ou Ossain(orixá das ervas e folhas) e oferece-lhe um cachimbo de barro, mel, aguardente e moedas. Esse sacerdote que se dedica às folhas, nos cultos de Nação, é o Babalossaim, e ele usa seus dotes a cura, para a preparação de amacis e feitura de Santo.
Na Umbanda, os Caciques (não tem pai ou mãe de santo, pois não tem orixás e sim caboclos, etc...), tem o conhecimento do uso das ervas e no preparo delas.
Vejamos a seguir:
• Acenda uma vela branca e ofereça ao seu anjo de guarda. Ponha água (de preferência mineral) dentro da bacia juntamente com a erva, e macere-a até extrair o sumo. Deixe descansar a mistura, dependendo da "dureza", por algumas horas (flores, brotos e folhas), até por dias (caules, cipós e raízes). Durante este processo, é importante que o filho de fé, ou cante algum ponto correspondente, ou ao menos esteja concentrado e vibrando positivamente.
• Retire o excesso das folhas da bacia; tome seu banho de asseio normal; depois o de descarrego, se indicado; e, depois tome o banho com o amaci, lavando bem a cabeça, a nuca, o frontal e os demais chacras, (o banho deverá permanecer no corpo), vista uma roupa branca. Procure se recolher por uns trinta (30) minutos, mentalizando seu orixá.
• Em todos os banhos, onde se usam as ervas, devemos nos preocupar com alguns detalhes
• Ao adentrar numa mata para colher ervas ou mesmo num jardim, saudamos sempre Ossaim que é responsável pelas folhas;
• Antes de colhermos as ervas, toquemos levemente a terra, para que descarreguemos nossas mãos de qualquer carga negativa, que é levada para o solo;
• Não utilizar ferramentas metálicas para colher, dê preferência em usar as próprias mãos, já que o metal faz com que diminua o poder energético das ervas;
• Normalmente usamos folhas, flores, frutos, pequenos caules, cascas, sementes e raízes para os banhos, embora dificilmente usemos as raízes de uma planta, pois estaríamos matando-a;
• Colocar as ervas colhidas em sacos plásticos, já que são elementos isolantes, pois até chegarmos em casa, estaremos passando por vários ambientes;
• Lavar as ervas em água limpa e corrente;
• Os banhos ritualísticos devem ser feitos com ervas frescas, isto é, não se demorar muito para usá-las, pois o Prana contido nelas, vai se dispersando e perde-se o efeito do banho;
• A quantidade de ervas, que irão compor o banho, são 1 ou 3 ou 5 ou 7 ervas diferentes e afins com o tipo de banho.
• Não usar aqueles banhos preparados e vendidos em casas de artigos religiosos, já que normalmente as ervas já estão secas, não se sabe a procedência nem a qualidade das ervas, nem se sabe em que lua foi colhida, além de não ter serventia alguma, é apenas sugestivo o efeito.
• Banhos feitos com água quente devem ser feitos por meio da abafação e não fervimento da água e ervas, isto é, esquenta-se a água, até quase ferver, apague o fogo, deposite as ervas e abafe com uma tampa, mantenha esta imersão por uns 10 minutos antes de usar.
• Os banhos não devem ser feitos nas horas abertas do dia (06 horas, 12 horas ou meio-dia, 18 horas e 24 horas ou meia-noite), pois as horas abertas são horas “livres” onde todo o tipo de energia “corre”. Só realizamos banhos nestas horas, normalmente os descarregos com ervas, quando uma entidade prescrever.
• Não se enxugar, esfregando a toalha no corpo, apenas, retire o excesso de umidade, já que o esfregar cria cargas elétricas (estática) que podem anular parte ou todo o banho.
• Após o banho, é importante saber desfazer-se dos restos das ervas. Retiramos os restos das ervas que ficaram sobre o nosso corpo, juntamos com o que ficou no chão. E despachamos em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num Rio (rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em água corrente.
BANHO DE SAL GROSSO
Preparação dos banhos ou Modo de preparar.
Os banhos de ervas devem ser preparados por pessoas especializadas dentro dos terreiros ou por você mesmo(a), com a orientação de seu Pai de Santo.
Quem colhe as ervas é o Mão-de-Ofã, ou Olossain, que antes de entrar na mata saúda Ossanhã ou Ossain(orixá das ervas e folhas) e oferece-lhe um cachimbo de barro, mel, aguardente e moedas. Esse sacerdote que se dedica às folhas, nos cultos de Nação, é o Babalossaim, e ele usa seus dotes a cura, para a preparação de amacis e feitura de Santo.
Na Umbanda, os Caciques (não tem pai ou mãe de santo, pois não tem orixás e sim caboclos, etc...), tem o conhecimento do uso das ervas e no preparo delas.
Vejamos a seguir:
• Acenda uma vela branca e ofereça ao seu anjo de guarda. Ponha água (de preferência mineral) dentro da bacia juntamente com a erva, e macere-a até extrair o sumo. Deixe descansar a mistura, dependendo da "dureza", por algumas horas (flores, brotos e folhas), até por dias (caules, cipós e raízes). Durante este processo, é importante que o filho de fé, ou cante algum ponto correspondente, ou ao menos esteja concentrado e vibrando positivamente.
• Retire o excesso das folhas da bacia; tome seu banho de asseio normal; depois o de descarrego, se indicado; e, depois tome o banho com o amaci, lavando bem a cabeça, a nuca, o frontal e os demais chacras, (o banho deverá permanecer no corpo), vista uma roupa branca. Procure se recolher por uns trinta (30) minutos, mentalizando seu orixá.
• Em todos os banhos, onde se usam as ervas, devemos nos preocupar com alguns detalhes
• Ao adentrar numa mata para colher ervas ou mesmo num jardim, saudamos sempre Ossaim que é responsável pelas folhas;
• Antes de colhermos as ervas, toquemos levemente a terra, para que descarreguemos nossas mãos de qualquer carga negativa, que é levada para o solo;
• Não utilizar ferramentas metálicas para colher, dê preferência em usar as próprias mãos, já que o metal faz com que diminua o poder energético das ervas;
• Normalmente usamos folhas, flores, frutos, pequenos caules, cascas, sementes e raízes para os banhos, embora dificilmente usemos as raízes de uma planta, pois estaríamos matando-a;
• Colocar as ervas colhidas em sacos plásticos, já que são elementos isolantes, pois até chegarmos em casa, estaremos passando por vários ambientes;
• Lavar as ervas em água limpa e corrente;
• Os banhos ritualísticos devem ser feitos com ervas frescas, isto é, não se demorar muito para usá-las, pois o Prana contido nelas, vai se dispersando e perde-se o efeito do banho;
• A quantidade de ervas, que irão compor o banho, são 1 ou 3 ou 5 ou 7 ervas diferentes e afins com o tipo de banho.
• Não usar aqueles banhos preparados e vendidos em casas de artigos religiosos, já que normalmente as ervas já estão secas, não se sabe a procedência nem a qualidade das ervas, nem se sabe em que lua foi colhida, além de não ter serventia alguma, é apenas sugestivo o efeito.
• Banhos feitos com água quente devem ser feitos por meio da abafação e não fervimento da água e ervas, isto é, esquenta-se a água, até quase ferver, apague o fogo, deposite as ervas e abafe com uma tampa, mantenha esta imersão por uns 10 minutos antes de usar.
• Os banhos não devem ser feitos nas horas abertas do dia (06 horas, 12 horas ou meio-dia, 18 horas e 24 horas ou meia-noite), pois as horas abertas são horas “livres” onde todo o tipo de energia “corre”. Só realizamos banhos nestas horas, normalmente os descarregos com ervas, quando uma entidade prescrever.
• Não se enxugar, esfregando a toalha no corpo, apenas, retire o excesso de umidade, já que o esfregar cria cargas elétricas (estática) que podem anular parte ou todo o banho.
• Após o banho, é importante saber desfazer-se dos restos das ervas. Retiramos os restos das ervas que ficaram sobre o nosso corpo, juntamos com o que ficou no chão. E despachamos em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num Rio (rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em água corrente.
BANHO DE SAL GROSSO
O banho de sal grosso, é o banho mais comumente utilizado, devido à sua
simplicidade e eficiência. O sal grosso é excelente condutor elétrico e
“absorve” muito bem os átomos eletricamente carregados de carga negativa, que
chamamos de íons. Como, em tudo há a sua contraparte etérica, a função do sal é
também tirar energias negativas aderidas na aura de uma pessoa. Então este
banho é eficiente neste aspecto, já que a água em união como o sal, “lava” toda
a aura.
O preparo deste banho é bem simples, basta, após um banho normal, banhar-se de uma mistura de um punhado de sal grosso, em água morna ou fria. Este banho é feito do pescoço para baixo, não lavando os dois chacras superiores (coronário e frontal).
Após o banho, manter-se molhado por alguns minutos (uns 3 minutos) e enxugar-se sem esfregar a toalha sobre o corpo, apenas secando o excesso de umidade. O melhor é não se enxugar, mas vai de cada um.
Algumas pessoas, neste banho, pisam sobre carvão vegetal ou mineral, já que eles absorverão a carga negativa.
Este banho é apenas o banho introdutório para outros banhos ritualísticos, isto é, depois do banho de descarrego, faz-se necessário tomar um banho de energização, já que além das energias negativas, também descarregaram-se as energias positivas, ficando a pessoa desenergizada.
Este banho, não deve ser realizado de maneira intensiva (todos os dias ou uma vez por semana, por exemplo), pois ele realmente tira a energia da aura, deixando-o muito vulnerável.
Existem pessoas que usam a água do mar, no lugar da água e sal grosso.
Fica aqui uma observação “Nunca faça nada sem uma orientação de um Pai ou Mãe de Santo, babalaô ou alguém espiritualizado”, tudo na religião deve ser feito com supervisão de um membro superior a nós, pois nessa vida ninguém caminha sozinho, todo mundo precisa de alguém, não importando seu grau espiritual ou hierarquia.
TIPOS DE BANHOS ESPIRITUAIS – Naturais – Chuva – Mar – Cachoeira – E Cuidados
Falaremos agora de vários tipos de banhos espirituais podendo ser: banhos naturais – banhos de chuva, banhos de mar, banhos de cachoeira e seus cuidados.
BANHOS NATURAIS:
Não são apenas os banhos preparados que são usados para descarga/energização, os banhos naturais são excelentes. Por exemplo: os banhos de cachoeira, de mar, de água de Mina, de chuva, de rio, etc.
São banhos que realizamos em locais de vibração da natureza, onde as energias são abundantes. Neste caso, não precisamos nos preocupar em não molhar os chacras superiores (coronal e frontal). Claro que devemos para isto buscar locais livres da poluição.
Dentre eles podemos destacar:
BANHOS DE CHUVA:
O preparo deste banho é bem simples, basta, após um banho normal, banhar-se de uma mistura de um punhado de sal grosso, em água morna ou fria. Este banho é feito do pescoço para baixo, não lavando os dois chacras superiores (coronário e frontal).
Após o banho, manter-se molhado por alguns minutos (uns 3 minutos) e enxugar-se sem esfregar a toalha sobre o corpo, apenas secando o excesso de umidade. O melhor é não se enxugar, mas vai de cada um.
Algumas pessoas, neste banho, pisam sobre carvão vegetal ou mineral, já que eles absorverão a carga negativa.
Este banho é apenas o banho introdutório para outros banhos ritualísticos, isto é, depois do banho de descarrego, faz-se necessário tomar um banho de energização, já que além das energias negativas, também descarregaram-se as energias positivas, ficando a pessoa desenergizada.
Este banho, não deve ser realizado de maneira intensiva (todos os dias ou uma vez por semana, por exemplo), pois ele realmente tira a energia da aura, deixando-o muito vulnerável.
Existem pessoas que usam a água do mar, no lugar da água e sal grosso.
Fica aqui uma observação “Nunca faça nada sem uma orientação de um Pai ou Mãe de Santo, babalaô ou alguém espiritualizado”, tudo na religião deve ser feito com supervisão de um membro superior a nós, pois nessa vida ninguém caminha sozinho, todo mundo precisa de alguém, não importando seu grau espiritual ou hierarquia.
TIPOS DE BANHOS ESPIRITUAIS – Naturais – Chuva – Mar – Cachoeira – E Cuidados
Falaremos agora de vários tipos de banhos espirituais podendo ser: banhos naturais – banhos de chuva, banhos de mar, banhos de cachoeira e seus cuidados.
BANHOS NATURAIS:
Não são apenas os banhos preparados que são usados para descarga/energização, os banhos naturais são excelentes. Por exemplo: os banhos de cachoeira, de mar, de água de Mina, de chuva, de rio, etc.
São banhos que realizamos em locais de vibração da natureza, onde as energias são abundantes. Neste caso, não precisamos nos preocupar em não molhar os chacras superiores (coronal e frontal). Claro que devemos para isto buscar locais livres da poluição.
Dentre eles podemos destacar:
BANHOS DE CHUVA:
O banho de chuva é uma lavagem do corpo associada à Nanã; uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande orixá.
BANHOS DE MAR:
Ótimos para
descarrego e para energização, principalmente sob a vibração de Iemanjá.
Podemos ir molhando os chacras à medida que vamos adentrando no mar, pedindo licença para o povo do mar e para Iemanjá. No final, podemos dar um bom mergulho de cabeça, imaginando que estamos deixando todas as impurezas espirituais e recarregando os corpos de sutis energias. Ideal se realizado em mar com ondas e sob o sol
BANHOS DE CACHOEIRA:
Podemos ir molhando os chacras à medida que vamos adentrando no mar, pedindo licença para o povo do mar e para Iemanjá. No final, podemos dar um bom mergulho de cabeça, imaginando que estamos deixando todas as impurezas espirituais e recarregando os corpos de sutis energias. Ideal se realizado em mar com ondas e sob o sol
BANHOS DE CACHOEIRA:
Com a mesma
função do banho de mar, só que executado em águas doces. A queda d’água provoca
um excelente “choque” em nosso corpo, restituindo as energias, ao mesmo tempo
que limpamos toda a nossa alma. Saudemos, pois Oxum e todo povo d’água. Ideal
se tomado em cachoeiras localizadas próximas de matas e sob o sol.
Cuidados!!!Nenhum banho deve ser jogado sobre a cabeça, exceto os de ervas ou essências de Oxalá ou dos Orixás que compõe a Tríade da Coroa do médium. Os demais banhos devem ser tomados sempre do pescoço até os pés.
Cuidados!!!Nenhum banho deve ser jogado sobre a cabeça, exceto os de ervas ou essências de Oxalá ou dos Orixás que compõe a Tríade da Coroa do médium. Os demais banhos devem ser tomados sempre do pescoço até os pés.
Há banhos para todos os Orixás e sempre que tiver dúvida consulte um dos
dirigentes da casa onde você frequenta sobre o banho a ser tomado.
“Muitos banhos têm dia e hora para tomar, portanto, consulte um dos dirigentes da casa se tiver dúvidas.”
BANHOS DE DESCARREGO
“Muitos banhos têm dia e hora para tomar, portanto, consulte um dos dirigentes da casa se tiver dúvidas.”
BANHOS DE DESCARREGO
Banhos de Descarga. É o mais conhecido, e como o próprio nome diz, o Banho de
Descarga (ou descarrego) serve para descarregar e limpar o corpo astral,
eliminando a precipitação de fluídos negativos (inveja, ódio, olho grande,
irritação, nervosismo, etc). Suprime os males físicos externamente, adquiridos
de outrem ou de locais onde estiverem os médiuns. Este banho pode ser utilizado
por qualquer pessoa, desde que seguindo as recomendações dos Orixás ou do seu
Pai ou Mãe de Santo.
Estes banhos servem para livrar o indivíduo de cargas energéticas negativas. Conforme vivemos, vamos passando por vários ambientes, trocamos impressões com todo o tipo de indivíduo e como estamos num planeta atrasado em evolução espiritual, a predominância do mal e de energias negativas são abundantes. Todos estes pensamentos, ações, vão criando larvas astrais, miasmas e etc., que vão se aderindo à aura das pessoas. Por mais que nos vigiemos, ora ou outra caímos com o nosso nível vibratório e imediatamente estamos entrando nesta faixa vibratória.
Tipos de Banhos: Basicamente existem dois tipos de banho, de Descarga/Limpeza e de Energização/Fixação
BANHO DE DESCARREGO COM ERVAS
Estes banhos servem para livrar o indivíduo de cargas energéticas negativas. Conforme vivemos, vamos passando por vários ambientes, trocamos impressões com todo o tipo de indivíduo e como estamos num planeta atrasado em evolução espiritual, a predominância do mal e de energias negativas são abundantes. Todos estes pensamentos, ações, vão criando larvas astrais, miasmas e etc., que vão se aderindo à aura das pessoas. Por mais que nos vigiemos, ora ou outra caímos com o nosso nível vibratório e imediatamente estamos entrando nesta faixa vibratória.
Tipos de Banhos: Basicamente existem dois tipos de banho, de Descarga/Limpeza e de Energização/Fixação
BANHO DE DESCARREGO COM ERVAS
O banho muito utilizado é o Banho de Descarrego com ervas. Quando feito com
ervas, as mesmas devem ser colhidas por pessoas capacitadas para tal, em horas
e condições exigidas, entretanto, podem ser usadas também as adquiridas no
comércio (frescas), desde que quem vá usá-las, as conheça.
Banhos com essências também devem ser utilizados com cuidado, pois contêm muita
vibração, somente administrados por pessoas capacitadas.
O banho de descarga mais usado é feito com ervas positivas, variando de acordo
com os fluídos negativos acumulados que uma pessoa está carregando, e de acordo
com os orixás que a pessoa traz em sua cabeça.
O banho de descarga com ervas
deve ser tomado após o banho rotineiro, de preferência com sabão da costa,
sabão neutro ou sabão de coco.
Um banho de descarga não deve ser jogado brutalmente pelo corpo e sim
suavemente, com o pensamento voltado para as falanges que vibram naquelas ervas
ali contidas. Ao tomarmos o banho de descarrego podemos também entoar um ponto
cantado, chamando os guias que vibram com aquelas ervas ali maceradas.
Ao terminarmos o banho de descarga, devemos recolher as ervas e
"despachá-las" em algum local de vibração da natureza como, por
exemplo, num rio (rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em água
corrente.
Hoje em dia há banhos de descarga que são comprados prontos, mas não são
recomendados, pois muitos não são preparados com o rigor que deveriam ser. Pois
para preparar um banho, devemos colher as ervas certas, caso contrário, não há
efeito positivo e/ou completo.
Após um Banho de Descarga ou descarrego, é aconselhável, que se tome algum
Banho de Energização, com ervas de Oxalá, ou com as ervas do Orixá do médium.
BANHO DE LIMPEZA - DESCARREGO - NEGATIVIDADE
BANHO DE LIMPEZA - DESCARREGO - NEGATIVIDADE
Banho para descarregar o corpo de negatividades, tirar coisas ruins, carrego de
egun, olho grande, mau olhado, inveja etc...
Elementos a serem usados no Banho de limpeza e Descarrego.
- 4 dentes de alho roxo
- arruda (o galho, não o pó, nem folha seca)
- sal grosso
Mode de preparar e fazer o Ebó: o banho de descarrego
- Socar o alho com a arruda e o sal.
- Apos socar leve ao fogo e cozinhar na água fervendo.
- Tome o banho do pescoço para baixo.
Obs: tomar o banho morno, não tomar o banho frio.
Conselho: Este banho não é indicado as pessoas que são de Oxala e Orixas funfun (linhagem branca dos orixás).
BANHO PARA DESCARREGAR O CORPO:
Elementos a serem usados no Banho de limpeza e Descarrego.
- 4 dentes de alho roxo
- arruda (o galho, não o pó, nem folha seca)
- sal grosso
Mode de preparar e fazer o Ebó: o banho de descarrego
- Socar o alho com a arruda e o sal.
- Apos socar leve ao fogo e cozinhar na água fervendo.
- Tome o banho do pescoço para baixo.
Obs: tomar o banho morno, não tomar o banho frio.
Conselho: Este banho não é indicado as pessoas que são de Oxala e Orixas funfun (linhagem branca dos orixás).
BANHO PARA DESCARREGAR O CORPO:
Colher pela manhã: levante, manjericão, alecrim, guaco, malva cheirosa, espada
de são Jorge, espada de santa Catarina, orô, oito folhas de ameixa, um punhado
de folhas de pitangueira, gervão, sete ramos de arruda, guiné, oito folhas de
boldo, folhas de alfazema; por numa panela grande e bota a ferver por quatorze
minutos, apague o fogo e deixe ficar em temperatura boa para banho, ponha o
líquido sem as folhas num balde, entre dentro de uma bacia, vá despejando o
conteúdo do balde por cima do corpo com uma caneca, faça os pedidos para os
bons guias retirarem todos os males que tem em vosso caminho etc.., peça para
alguém largar esta água de banho nuns verdes ou água corrente, por favor não vá
por o banho no ralo do banheiro; você pode pegar este mesmo preparado e lavar a
casa dos fundos para frente para descarregar, em vez de ferver, as ervas também
podem ser maceradas, piladas, com água, o efeito é melhor ainda. Caso você não tenha
como colher estas ervas podem ser compradas nos mercados ou ervanárias.
BANHO PARA ATRAIR BONS FLUÍDOS:
BANHO PARA ATRAIR BONS FLUÍDOS:
Misture dinheiro em penca, folhas de dólar, folhas de malva cheirosa, folhas de
laranjeira, folhas de levante, folhas de manjericão, folhas de fortuna, macere
estas ervas com água e coe, misture um pouco de água quente para dar
temperatura de banho, ponha num balde entre dentro de uma bacia e vá despejando
o banho por cima do corpo (nunca ponha nenhum tipo de banho na cabeça), despeje
o conteúdo da bacia dentro do quintal. Se quiser lavar a casa com esta receita
é bom lavar da frente para os fundos e despeje o resto no fundo do quintal;
como é um banho para atrair bons fluidos não deve ser despachado do lado de
fora do pátio, caso você more em apartamento deixe um vaso grande com folhagens
numa área onde possa colocar estes banhos.
BANHO PARA O AMOR:
BANHO PARA O AMOR:
Cozinhar um quarto de quilo de canjica amarela com bastante água, após cozida,
coar e por o líquido a ferver com folhas de pitangueira por mais dezesseis
minutos; após, acrescente dezesseis gotas de perfume de seu gosto, uma rosa
branca, uma vermelha e uma amarela, todas despetaladas, tome um banho do
pescoço para baixo. Ponha a canjica que sobrou numa bandeja com papel amarelo
leve numa pracinha ponha de baixo de uma árvore e despejar o resto do banho em
volta da bandeja fazendo pedidos, se puder deixe um vela branca acesa. Este
banho é bom fazer antes de sair para festas ou lugares que você quer chamar
atenção, pro amor faça antes de receber o companheiro(a).
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