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domingo, 31 de janeiro de 2016

COM INFORMAÇÕES VAMOS MUITO MAIS LONGE DO QUE JÁ CHEGAMOS. . .

Irmãos Umbandistas e Candomblecistas, quando algum desavisado chegar até vocês e lhe apontar o dedo dizendo que, a UMBANDA e o CAMDOMBLE não é uma RELIGIÃO, não perca o seu tempo em discussões infundadas, passe as informações abaixo e peça para esse ‘’desavisado” obter um pouquinho mais de informações, e para facilitar:
E se quiser facilitar ainda mais, peça para esse “desavisado” ir diretamente ao Capitulo III da Lei mencionada acima.
Axé.
Com Informações vamos muito mais longe, do que já chegamos.
Beto Campos.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

PARA CADA MOMENTO DA GIRA, UM PONTO A TOCAR...



Os pontos que embalam o ritmo das entidades e mantém a vibração constante são mantidos pela Curimba do terreiro. As maiorias das casas trabalham com Três atabaques denominados Rum, Rumpi e Lê, mas isso pode variar de casa para casa.
Para que a sintonia seja perfeita, os Ogãs devem estar de acordo com o jeito de tocar e cantar de cada um. Isso é muito importante, pois enquanto um ou dois deles sustentam o toque o outro pode experimentar outros tipos de variações. E para que isso ocorra como o esperado é necessário sempre harmonia entre eles.
Outro fator importante para o conjunto musical é a classificação dos pontos. Sim, para cada momento da gira existe um tipo de ponto. O motivo de isso acontecer é o fato de que os pontos que são cantados e tocados pelos Ogãs são uma forma de Oração, de comunicação e de saudação à entidade. Sendo assim, ele se classifica de acordo com a comunicação que irá ser estabelecida naquele momento.
Veja abaixo a classificação dos pontos de acordo com o livro ABC do Ogã, de Severino Sena.
Classificação dos pontos
Ponto de Firmeza
Esse ponto é cantado no início da gira, pois tem como objetivo pedir permissão ao Orixá para a abertura dos trabalhos junto de seus mensageiros.
Ponto de Coroa 
Direcionado ao guia-chefe da casa, o ponto de coroa é o segundo a ser tocado e tem como função chamar o guia, então, nesse momento pode ocorrer do guia incorporar. No ponto é citado o nome ou a falange deste guia.
Ponto de Saudação
No momento em que se pretende exaltar as forças e qualidades de determinado guia é esse tipo de ponto que é cantado.
Ponto de Sustentação
Os pontos de saudação abarcam a maioria dos pontos, pois nesse momento é preciso que se mantenha a energia da gira. Para isso, cantam-se pontos que falem sobre o guia, seu trabalho, força e falange, como ele desenvolve a ajuda com seus filhos, saudação e assim por diante. O objetivo é que a energia continue no mesmo fluxo, sustentando-se.
Ponto de Chamada
Esse ponto remete a incorporação dos guias. Para manter o direcionamento correto da gira, o indicado é que toque-se o ponto de chamada nestes momentos. Porém, nem sempre isso ocorre, não é difícil ver médiuns incorporando com pontos de sustentação por exemplo.
Ponto de Subida
A despedida dos guias é o momento que a casa agradece pela vinda das entidades e os médiuns começam a desincorporar encerrando os trabalhos.
Texto: Júlia Pereira

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

MEDIUNIDADE NA UMBANDA...

Mediunidade Na Umbanda.


A Mediunidade é compromisso assumido na Espiritualidade, antes mesmo de se reencarnar. É como se deixássemos uma autorização ao mundo espiritual para que, quando chegada a hora certa, possamos servir de “elo de comunicação” (instrumento) para os espíritos poderem se comunicar.
Porque então, tantas vezes a mediunidade não é praticada? Algumas vezes porque esse compromisso é esquecido ou camuflado perante uma sociedade que geralmente olha a Umbanda com grande preconceito.
Mediunidade para a maioria dos Umbandistas é sinônimo de muita luta, resignação e sacrifício; por outro lado, ao longo da caminhada, nos proporciona uma imensa certeza do dever cumprido. Os Médiuns de Umbanda são aqueles que vem com seu perispírito preparado para ser instrumento de comunicação, orientação ou cura nos trabalhos Umbandistas. Citaremos agora alguns “tipo” de médiuns:
Médium de Comunicação: São aqueles que incorporam na Umbanda. Caboclos, Pretos-Velhos, Exus, Baianos e outros tipos de Entidades como por exemplo entidades da Linha do Oriente, da cura (José de Arimatéia). Sua função é procurar o aprimoramento para ser bons instrumentos, evoluindo cada dia, tentando se afastar de seus erros, vícios, atitudes de maldade, inveja, orgulho e vaidade.
Médiuns de Orientação: São os que tem facilidade no esclarecimento de pessoas dentro do trabalho de Umbanda. Alguns jamais incorporam, porém, são usados para orientar e encaminhar Entidades Espirituais no trabalho de “transporte” devido ao seu preparo moral e espiritual já trazidos de outras vidas. Sua função é não se deixar abater diante de situações difíceis dentro do trabalho, doando energia quando necessário àqueles que estiverem precisando.
Médiuns de Cura: São aqueles que além de trabalhar com suas entidades habituais, podem ser usados em casos de doenças, por entidades curadoras que através do médium atuam sobre o doente. Sua função é dar condições para a entidade usufruir de sua energia para recuperação e alívio da enfermidade. Essa energia depois é reposta naturalmente.
– Médiuns em Desenvolvimento –
Algumas pessoas chegam ao Centro por “amor” outras pela “dor” e outras ainda pela “obsessão”.
Todos devem ter consciência e responsabilidade para saber que antes de se assumir um lugar nos trabalhos de uma Casa de Umbanda, é preciso ter maturidade; ou seja, procurar aprender antes e praticar depois; para que quando a caridade seja praticada, exista responsabilidade e não aconteça o entra e sai de médiuns, tão freqüentes nos terreiros.
Quando um médium ingressa num terreiro, é um elo a mais que se liga na corrente mediúnica da casa, e passa a ter deveres e obrigações, tais como: equilibrar-se ao máximo para que a corrente não perca o equilíbrio, pois quando um elo se quebra, todos caem juntos; aproveitar as giras para troca de energia com suas entidades (com a prática passa a sentir e reconhecer suas vibrações); fazer banhos de defesa no dia do trabalho, acompanhado de vela para o Anjo de Guarda; não comer carne no dia do trabalho; não praticar atos sexuais 24 horas antes do trabalho; vir com roupa branca designada pela casa; vir sem “badulaques”, tais como: relógios, brincos, pulseiras, anéis, tiaras, correntes, fivelas, etc. (as entidades precisam apenas dos médiuns, não de seus enfeites); vir sem maquiagem; seguir o regulamento da casa, como horários entre outros; quando incorporar, ser responsável pelo material utilizado pelo “seu” guia, como velas, guias, etc.
Os que chegam pela “dor”, ou seja, chegam através de algum problema que atrapalha sua vida, seu trabalho ou sua saúde, devem ser tratados até que se sintam curados do problema que os afligia e ai então, se tiverem disposição e vontade, podem fazer parte da corrente, primeiro estudando os trabalhos, analisando e tendo a certeza que é o que realmente quer.
Por último, os médiuns que chegam através da obsessão precisam ser cuidadosamente orientados, tratados e energizados, bem como a entidade obsessora. Com o tempo, quando houver o afastamento da entidade, fatalmente haverá a melhora do médium e aí chega a hora da recomposição da energia perdida, principalmente atuando nos chacras e no aura do paciente. Na Umbanda um dos tratamento de desobsessão é feito através do “transporte” que consiste em transferir a entidade que acompanha o paciente para um médium preparado que dê condições para a entidade se manifestar.
Geralmente, o primeiro passo para o médium dentro do trabalho de Umbanda é ser “cambono”, ou seja, ajudar a entidade que está atendendo as pessoas.
Quando um médium está cambonando deve entender que mesmo que o caboclo (preto-velho, criança ou exu) esteja conversando com outras pessoas durante o trabalho, a entidade continua atuando nele, ajudando no seu desenvolvimento. Pouco a pouco, com o passar do tempo, os médiuns que forem de incorporação começarão a sentir as vibrações das entidades que começam a se aproximar da sua mente e do seu corpo. Alguns se assustam, outros se retraem, outros começam a inventar passos para a entidade, e aí começa um período de enorme insegurança para o médium em desenvolvimento. Os questionamentos começam: “Será que sou eu ou a entidade?” Essa é a pergunta mais freqüente na iniciação dos médiuns, porque mesmo sentindo que realmente existe uma força maior junto dele, ele não entende como pode ouvir, ou ver, ou saber o que está sendo feito. Ora, seria muito fácil se simplesmente a consciência sumisse e as entidades trabalhassem sozinhas. Mas onde estaria a responsabilidade do médium? Como iria evoluir? Como iria aprender? Na Umbanda a maioria dos médiuns têm consciência do que se passa; alguns tem semiconsciência e raríssimos são inconscientes.
Os que ouvem e vêem o que sentem durante o trabalho, no começo se sentem inseguros; mas com o passar do tempo, a maior prova que se tem da presença da entidade é o resultado do trabalho junto aos pacientes. Qual a fórmula mágica que o médium consciente tem para agir corretamente e não mistificar? Veja esses conselhos: “Seja sincero Luz e Caridade com você mesmo; se você não se enganar, não enganará ninguém”. Coloque no seu subconsciente que não é você que vai trabalhar e sim a entidade. Libere sua energia em favor desse trabalho e seja um bom instrumento. Não queira passar na frente dos caboclos e colocar a “sua” vontade em prática. Não queira imitar outros médiuns, você tem sua individualidade e sua entidade também. Exemplo: não é porque uma entidade chega e ajoelha que todos precisam fazer o mesmo. Cada entidade tem sua própria personalidade. Cabe ao médium deixar que ela se manifeste.
Os médiuns semiconscientes são aqueles que as vezes ouvem, as vezes vêem. Precisam ter equilíbrio para não atrapalhar a comunicação. Interessante é que na quase totalidade das vezes ao término do trabalho guardam somente frases soltas, incoerentes, não se lembrando dos casos que atendeu ou que mirongas prescreveu.
Os médiuns inconscientes são aqueles que não ouvem, não vêem, ou seja, não tem nenhum controle na comunicação.
São médiuns que tem muita dificuldade no seu desenvolvimento pois quando são “puxados” na gira, sentem como se estivessem caindo num buraco fundo, e se apavoram. Por não ter controle na comunicação, não são aconselhados para tipos de trabalho de desobsessão como o “transporte”.
Existem também os que possuem a vidência, a audiência, a intuição (às vezes por pensamentos, às vezes por sonhos), o transporte (médiuns que saem do corpo físico e vão para outros lugares), de efeitos físicos, de materialização, etc.
A mediunidade, quando desenvolvida num terreiro de Umbanda onde a seriedade e a responsabilidade são fatores constantes, tem um caminho muito bonito; mas quando isto não acontece, existe um grande perigo deste médium ficar completamente desequilibrado chegando muitas vezes até a obsessão. Outro fator de muito perigo é a incorporação sozinho, em casa (fora do Congá). Existe uma grande possibilidade de, com o passar do tempo, o médium pensar que está incorporando um Caboclo e na verdade ser outro tipo de entidade (mistificador ou zombeteiro).
Quanto às vibrações que sentimos no desenvolvimento, podemos dar um aspecto geral, lembrando que não é regra.
Caboclos de Xangô: vibração nas mãos e pernas. Peso como se fosse maior que o médium.Impressão de força.
Caboclos de Oxossi: vibração na região da nuca. Geralmente chegam quietos. Trazem vibrações de firmeza.
Caboclos de Ogum: geralmente chegam com grito de guerra. Caboclos mais agitados, com gestos menos suaves.
Caboclos de Yemanjá: começam balançando o corpo do médium, como as águas do mar. As caboclas dançam e giram limpando as vibrações negativas das pessoas e do ambiente. Emitem energia através das mãos, no balançar dos dedos. Trazem paz.
Pretos-Velhos (Iofá, Yorimá): vibração nas costas, que se curvam e pesam. Pernas e mãos tremem.
Crianças (Cosme e Damião, Yori): vibração de alegria.Vontade de rir, cantar. Alegria por estar ali.
Os banhos de defesa ajudam muito no desenvolvimento mediúnico, desde que usados com precaução. Cada erva tem sua força e sua magia. Cada energia serve para determinado objetivo.
Por isso os banhos não devem ser feitos sem orientação. Existem banhos que podem ser jogados da cabeça aos pés, enquanto outros somente do pescoço para baixo.
Na altura da nuca de cada médium, existe uma glândula (ponto) chamado hipófise, que é a responsável pelo desenvolvimento mediúnico. É o ponto de intercâmbio direto com a Espiritualidade. Nesse ponto, os caboclos trabalham quando vão puxar ou repulsar uma entidade – juntamente com o chacra frontal (testa).
Quando um médium é mal orientado e joga na cabeça qualquer tipo de banho (inclusive banhos fortes de descargo) pode desequilibrar totalmente a energia do perispírito levando o médium ao desgaste físico e mental, ficando muitas vezes doente.
Os banhos devem ser orientados pelas entidades para atingir bons resultados. Alguns podem até ser feitos quando se tem oportunidade, como por exemplo, o banho de cachoeira e o de mar.
Nós, médiuns da Umbanda, devemos respeitar e amar as entidades que trabalham nessa linha e nessa Casa, porque não é por acaso que um grupo se encontra; nem de entidades e nem de médiuns.
Muitas vezes nos parece difícil, quase impossível continuar a marcha; mas ZAMBI nunca nos dará uma cruz mais pesada do que possamos suportar.
Que Oxalá nos una, que os Orixás nos abençoem e que nossos Caboclos e Pretos-Velhos nos orientem até nossa volta para Aruanda.
Luz e Caridade
√ POR JACKELINE CALDART – LUZ DE ARUANDA SUL

HOMENAGEM OXÓSSI SÃO SEBASTIÃO 29/01/2016.

Oxóssi, filho de Oxalá e Iemanjá, Orixá da caça, ao qual foi dado o comando e proteção das matas e tudo que nela está, as árvores, as flores e frutos, cada animal vivente, as águas.
Hoje, o culto de Oxóssi vive no coração do Brasil, pois em sua origem, na Mãe África, quase ninguém se lembra mais dele, onde chegou a ser rei no Keto, como traz o relato de Pierre Verger. Tal foi a destruição deste povo, no século XIX, pelas tropas de Daomé, que praticamente todos os filhos de Oxossi, seus representantes temporais na Terra e consagrados a este Orixá, foram vendidos como escravos no Brasil, Antilhas e Cuba. Oxóssi basicamente não é mais cultuado na África, mas é amplamente prestigiado no Brasil, pelos seus numerosos filhos encarnados.
Assim sendo, Oxóssi para nós é identificado com aquele que mais representa nossas matas, e nos terreiros, ele vem em terra através de seus falangeiros, com a vestimenta fluídica do índio, embora todos saibamos que podem ser espíritos do antigo Oriente, de médicos, cientistas e outros voltados à cura e à expansão do raciocínio, apresentando a aparência de indígena.
Alguns destes espíritos foram realmente índios, com a alma em evolução e que se dispõem a ajudar na linha da Umbanda, pela Fé e a Caridade. Alguns eram da mata virgem e intocada, e tem o comportamento mais rude, sendo chamados de bugres, não menos importantes e fortes na missão de sustentar os filhos do seu Orixá, e desfazer demandas e feitiços.
Oxossi é austeridade, é despojamento, é comportamento solitário na maior parte do tempo, seus falangeiros que chegam como caboclos, vêm auxiliar na caridade do dia a dia, sustentando os encarnados doentes de alma e corpo, restaurando-lhes a saúde e o equilíbrio. Eles ainda tem um importante papel nas giras de Umbanda, auxiliando no desenvolvimento mediúnico dos médiuns, nas curas e desobsessões, ajudam a trazer soluções para problemas psíquicos e materiais.
Utilizam instrumentos mágicos com os quais trabalham, que são os charutos, velas, ervas, água, flores e frutos, o estalar dos dedos, os assobios, que transmutam em energia para dispersar emanações pesadas e poluídas, vindas de doenças físicas, ou maus pensamentos dos assistentes, os quais vem pedir auxílio.
Se estivermos diante de uma mata, antes de entrar, devemos pedir licença aos espíritos ancestrais que ali vivem há muito tempo, assim como os elementais que ajudam a vivificá-la. No entanto, embora a Força de Oxóssi esteja presente, não estão ali todos os caboclos que se apresentam nas giras dos terreiros. Pois sendo espíritos de Luz, na verdade eles se situam nas Cidades Espirituais do Astral, ou em missão de acordo com os desígnios para fazer a Caridade onde quer que precisem ir.
Não devemos esquecer que foi um Caboclo, o Senhor Caboclo das Sete Encruzilhadas, através do médium Zélio de Moraes, que veio anunciar para nós, em 15 de novembro de 1908, aquela que é o refrigério, conforto e amparo para nossos corações, a Amada Umbanda. Talvez muita gente não saiba, mas antes dele, em 1893, um precursor do Caboclo das Sete Encruzilhadas, já se manifestava. Era o Caboclo Curuguçu, antigo mago negro que abandonou as práticas sombrias e conseguiu atingir a Luz. Por quinze anos se manifestou nos candomblés, batuques, cultos de nações e da jurema, em terreiros nagôs, gegês, Congo e Angola. Este caboclo veio com grande sacrifício, preparar o terreno para a chegada do Caboclo das Sete Encruzilhadas.
O Caboclo Curuguçu (ou Curugussu) afirmava ser da raça vermelha pura. Alguns consideram a raça vermelha (como os peles-vermelhas do continente norte-americano) descendentes dos antigos atlantes, e daí relacionados ao Planeta Capela, e demonstrou ter grande evolução espiritual. Mas isto é outra história, até porque o Cabolo Curuguçu vinha através da linha do Orixá Ogum, assim como o elevado espírito que se apresentava como Caboclo das Sete Encruzilhadas. Mas hoje estamos escrevendo sobre o Orixá Oxóssi, e vamos finalizando.
Vamos lembrar então do Caboclo Mirim, que trabalhou quase 60 anos junto ao médium Benjamim Figueiredo, representando a força de Oxóssi, com um trabalho ininterrupto de Caridade e Amor. A Tenda Mirim comportava até 2000 médiuns, e atualmente há várias filiais espalhadas, mantendo os preceitos designados pelo seu mentor.
Que a força de Oxóssi, que permeia a seiva das árvores, o aroma das flores, as sementes dos frutos, o canto dos pássaros, a terra e o pedregulho à beira d’água, o encanto e o silêncio da mata, entrecortada pelos raios do sol e da lua, vivifique em plenitude em cada coração, em cada filho que quer seguir o caminho da Lei Divina. Que a mente, o corpo e o espírito se fortaleçam, se curem de quaisquer mazelas, se livrem de toda quizila, e que o Senhor Oxóssi se manifeste em cada coração todos os dia, conduzindo sua racionalidade, o seu equilíbrio, a sua firmeza e a sua Paz onde quer que seus filhos tenham de caminhar.

Salve, Senhor das Matas! Salve Senhor Oxossi! Okê ar!!!
Alex de Oxóssi
Rio Bonito – RJ

domingo, 24 de janeiro de 2016

OI… SOU SEU ORIXÁ!



OI… SOU SEU ORIXÁ!
Eu estou ao seu lado e sou aquele que nunca desacredita dos seus sonhos.
Sou eu que às vezes altero seu itinerário, e até atraso seus horários para evitar acidentes ou encontros desagradáveis.
Sim, sou eu que falo ao seu ouvido aquelas “inspirações” que você acredita que acabou de ter como “grande ideia”.
Sou eu quem te causa aqueles arrepios quando você se aproxima de lugares ou situações que vão te fazer mal.
E sou eu quem chora por você quando você com a sua teimosia insiste em fazer tudo ao contrário só para desafiar o mundo.
Quantas noites passei na cabeceira de sua cama velando por sua saúde, cuidando de sua febre e renovando suas energias.
Quantos dias eu te segurei para que você não entrasse naquele ônibus, carro e até avião?
Quantas ruas escuras eu te guiei em segurança?
Não sei, perdi a conta, e isso não importa. O que realmente importa, e o que me deixa triste e preocupado, são quando você assume a postura de vítima do mundo.
Quando você não acredita na sua capacidade de resolver os problemas, quando você aceita as situações como insolúveis.
Quando você para de “lutar” e simplesmente reclama de tudo e de todos.
Quando você desiste de ser feliz e culpa outra pessoa pela sua infelicidade.
Quando você deixa de sorrir e assume que não há motivos para rir, quando o mundo está repleto de coisas maravilhosas.
Quando se esquece até de mim, seu Orixá, aquele que Olorum deu a honra de auxiliar nessa missão tão difícil que é viver e progredir.
Já que me deixaram falar diretamente com você, gostaria de te lembrar, que estou ao seu lado sempre, mesmo quando você acredita estar totalmente só e abandonado,
Até nesse momento eu estou segurando a sua mão, eu estou consolando seu coração.
Eu estou te olhando, e por te amar demais, fico triste com a sua tristeza, mas, como eu sei que você nasceu para brilhar,
Eu agradeço a Olorum a oportunidade bendita de te conhecer e cuidar de você, porque você é realmente muito especial."
Seu Orixá, que acredita em você!
Eu acredito em você...
Seu orixá !!!

Dofona de Oyá.